Conteúdo acessível

De acordo com Sarah Richards, do GDS do Reino Unido, muitas pessoas acreditam que um site acessível é aquele que está preparado para ser acessado através de leitores de tela ou que possui transcrições em vídeos. No entanto, é muito mais do que isso, e a percepção de como o Governo deve conversar com os cidadãos mudou.

"Acessibilidade não é apenas ter um site preparado para ser acessado através de leitores de tela, é sobre abrir todas as informações do governo para todas as pessoas que tem interesse suficiente para olhar para elas. Isso significa que nós temos que escrever de forma simples, clara, e muito direta. Nós precisamos levar em conta as pessoas que estão em uma grande variedade de dispositivos. Elas geralmente não tem tempo suficiente para pensar sobre o que estão fazendo. Interagir com o governo não é algo agradável, não é o caso onde você faz compras online; é sobre receber dinheiro ou gastar dinheiro, nos seus direitos ou deveres, ou outra coisa. Nós precisamos levar em conta todas essas coisas quando as pessoas estão lendo nosso conteúdo. Nossas pesquisas mostram que as pessoas leem apenas 20-28% de uma página, e isso significa que nós temos muito pouco para trabalhar com. Nós precisamos entregar as informações rapidamente. É isso que nós queremos dizer com acessibilidade; não é apenas sobre deficiência, é sobre abrir o governo para todos que querem ter a possibilidade de ler." – Sarah Richards

Dicas para escrever de forma acessível

  • Links devem ser auto-explicativos, não dependendo de textos de apoio, pois ferramentas de leitura de tela priorizam links na navegação.
  • A mesma regra se aplica para botões, que devem ter um texto que explique de forma objetiva ao cidadão o que será feito ao clicar.
  • Não usar botões como "clique aqui" ou "saiba mais" pois estes não fazem sentido fora de contexto.
  • Não usar palavras estrangeiras ou complexas, sempre priorizando o português simples.

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